HxGN APM Resolve a Assimetria de Informação Entre o Design e a Gestão de Ativos
Ao caminhar por um aeroporto recentemente, vi um anúncio de uma das grandes empresas de consultoria. Ele apresentava a imagem de uma ovelha com muita lã, provavelmente quatro ou cinco vezes mais do que o normal. Isso me fez pensar sobre os limites dos ativos. Mas como os dois estão conectados, você pode perguntar?
Bem, o que acontece quando uma ovelha fica com excesso de lã? Sua lã se emaranha, o peso adicional torna a tosa mais difícil – comprometendo sua saúde e potencialmente afetando seu ciclo de vida. O mesmo pode ser dito para ativos que são sobrecarregados e operados além dos limites para os quais foram projetados. Quando são operados e/ou modificados para desempenhar além de seus limites de design, seu ciclo de vida pode ser comprometido.
As Melhorias Incrementais de Capacidade Diferem Criticamente da Extensão Excessiva dos Limites de Design dos Ativos
Agora, sei que tudo isso é um marketing inteligente, então não vou me aprofundar nas inconsistências que percebo nessa mensagem. O ponto importante é que os ativos são projetados com capacidades e requisitos de desempenho específicos. Operá-los, modificá-los ou mantê-los de maneiras que se desviam de seu design (independentemente das boas intenções) pode e irá introduzir problemas e vulnerabilidades que podem comprometer seu ciclo de vida.
Celso de Azevedo nos dá uma ótima ilustração desse conceito em seu livro Asset Management Insights: Phases, Practices and Value.
“Imagine que você tem uma caneta de ponta porosa projetada para desenhar uma linha de 0,5 mm de largura (capacidade) ao longo de um quilômetro (desempenho). Você decide que quer que a linha tenha 0,7 mm de largura. Como você sabe, basta pressionar a caneta com mais força para alargar a linha. Mas, nessas circunstâncias, a caneta conseguirá manter a linha ao longo de um quilômetro? Essa é a questão.”
Tendemos a nos afastar de como o ativo foi projetado, construído e instalado na maneira como o operamos e mantemos. Buscamos extrair mais dele, levá-lo além das capacidades de desempenho para as quais foi concebido, ao mesmo tempo em que esperamos que ele mantenha a confiabilidade intrínseca.
E se Você Ignorasse a Manutenção Recomendada pelo Fabricante para Seu Carro Novo?
Uma consequência disso é a forma como os fabricantes de automóveis projetam para a confiabilidade. Quer você perceba ou não, os fabricantes de automóveis investem um grande esforço em seus programas de garantia e recall. Eles possuem uma lista de problemas conhecidos que representam a maior parte dessa exposição, valendo dezenas de milhões de dólares. Com simulações baseadas em física, o fabricante do equipamento original pode executar inúmeros cenários para determinar quantas reclamações e recalls podem surgir.
Esses especialistas compreendem como seus produtos falham e o que fazer para evitar essas falhas. É por isso que levamos nossos carros novos de volta à concessionária, especialmente durante o período de garantia, para serviços de manutenção de rotina. Eles sabem quais manutenções preventivas precisam ser realizadas e como fazê-las, porque são uma extensão da organização que projetou e fabricou o veículo. Eles possuem as ferramentas para extrair dados dos diversos computadores do carro e avaliar as proteções de condição incorporadas ao software do veículo.
As Lacunas de Informação Entre o Projetista, Instalador e Proprietário Consomem Valor
Existe uma assimetria de informação entre o design do ativo e a forma como ele é operado e mantido. O que o Smart Digital Reality™ faz para resolver esse problema? Conforme relatado pela empresa independente de pesquisa e consultoria Verdantix em seu relatório APM Green Quadrant 2024, a gestão da informação é um dos fatores que fazem o HxGN APM se destacar como um inovador.
O ciclo de vida de um ativo começa em sua concepção inicial, passando pelo planejamento e aquisição, até sua desativação final. O cuidado com o ativo, incluindo proteções específicas para reduzir o risco de falha, é melhor especificado pelos projetistas. Assim como um fabricante de automóveis, as proteções contra falhas podem ser incorporadas ao ciclo de vida do ativo e fornecidas ao proprietário ou operador. Isso significa que a agregação de dados, modelos e estratégias está pronta para ser operacionalizada no momento da transferência do ativo.
Um exemplo dessa capacidade é o HxGN APM. Considere as fases do ciclo de vida do ativo representadas a seguir.
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1. Aquisição e Construção: O HxGN APM possibilita processos de trabalho, incluindo o desenvolvimento de estratégias de ativos, de acordo com os requisitos funcionais dos ativos e as especificações do sistema. | ![]() |
2. Transferência (Handover): A transferência de responsabilidade do ativo inclui a garantia de que as estratégias de ativos estão definidas e prontas para serem operacionalizadas, conectando os gêmeos digitais do ativo (modelos de estratégia) a todas as fontes apropriadas de dados e informações. | ![]() |
3. Operação: Uma vez que o ativo esteja em uso ativo, o HxGN APM proporciona visibilidade da estratégia do ativo para garantir que ela esteja implementada e que todos os controles estejam na posição "ligado". | |
4. Manutenção e Otimização: O HxGN APM permite que a organização amplie continuamente seu conhecimento coletivo sobre risco, custo e desempenho dos ativos, possibilitando a tomada de decisões de alta qualidade sobre o estado do ativo. | ![]() |
5. Desativação ou Descarte: O HxGN APM facilita a análise do ativo ao longo das diversas fases de seu ciclo de vida, auxiliando na tomada de decisões estratégicas baseadas em risco sobre a extensão da vida útil, desativação ou descarte do ativo. | ![]() |
Podemos ver a aplicabilidade do Smart Digital Reality para projetos greenfield. Ele também se aplica a operações brownfield, onde as estratégias de ativos estão ausentes ou as práticas de manutenção existentes se desviaram demais da forma como o ativo foi projetado e instalado.
O Desempenho Ótimo dos Ativos Depende do Alinhamento das Operações com a Intenção do Design
Em conclusão, a gestão eficaz de ativos exige um equilíbrio delicado entre maximizar o desempenho e aderir às especificações de design. A analogia da ovelha com excesso de lã e da caneta de ponta porosa ilustra os riscos potenciais de levar os ativos além de seus limites projetados. O Smart Digital Reality, exemplificado por soluções como o HxGN APM, preenche a lacuna entre o design e a operação dos ativos, oferecendo uma abordagem abrangente para a gestão ao longo de todo o seu ciclo de vida. Ao integrar informações desde a concepção até a desativação, as organizações podem tomar decisões informadas e baseadas em risco, otimizando o desempenho sem comprometer as limitações inerentes dos ativos. Essa abordagem holística não apenas melhora a confiabilidade e a eficiência, mas também garante que os ativos, assim como uma ovelha bem cuidada, gerem o melhor valor possível ao longo de sua vida operacional.
Pergunte à Hexagon como o Smart Digital Reality pode ajudar a alcançar o equilíbrio ideal entre custo, risco e desempenho dos ativos.