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PERGUNTAS E RESPOSTAS Desbloqueie o potencial dos seus dados

Desbloqueie o potencial dos seus dados


Com o aumento da pressão para entregar projetos dentro do prazo e do orçamento e diante mudanças econômicas e ambientais aceleradas, os dados acessíveis e inteligentes são cada vez mais vistos como essenciais para alcançar a competitividade de mercado, conformidade regulatória e excelência operacional.

Mas para os setores que constroem e operam instalações ou infraestruturas de ativos complexos, o grande volume e a disparidade de dados apresentam seus próprios desafios: como: coletar, armazenar, gerenciar e analisar os dados de maneira que permita uma melhor tomada de decisão em todo o ciclo de vida do ativo.

A Hexagon está enfrentando esse desafio aplicando automação e inteligência de dados para melhorar o valor extraído em cada fase do ciclo de vida. Recentemente a aquisição do negócio Infor EAM (Enterprise Asset Management) veio para expandir os nossos recursos em operações e manutenção.
Conversamos com os lideres da Hexagon para entender as suas perspectivas sobre os desafios de utilizar os dados de forma eficiente e as oportunidades que os acompanham para tornar os projetos de ativos mais lucrativos, seguros e sustentáveis, conversamos com líderes da Hexagon. Confira a seguir, uma transcrição editada sobre o que aprendemos..

P:  Quando pensamos em projeto industrial, construção e operação, quais são os desafios na coleta, interpretação e compartilhamento de dados? Dê-nos um exemplo.

Os problemas estão ligados à sistemas que não estão integrados entre si e que podem existir em diferentes departamentos que não compartilham dados com frequência. Quando eles compartilham dados, é caro fazer a integração para que funcionem. Por exemplo, projetar e operar um novo ativo. Se algo quebrar, a organização da manutenção pode reformar ou colocar um novo equipamento. Mas isso também pode mudar a forma como o ativo se comporta e funciona. A equipe de projeto não fez a mudança e não sabe nada sobre isso.

Portanto, quando novos dados chegam a partir de um ativo novo ou remodelado, parecem estar operando fora de suas expectativas de desempenho, o que significa que a falta de consistência e compartilhamento de dados entre os ativos cria um problema em potencial.

P: Parece algo complicado.
É por isso que esse segmento do mercado está evoluindo tão rapidamente. Precisamos entender qual desempenho estamos obtendo de um ativo em tempo real a partir de uma perspectiva de engenharia, ambiente de produção e projetos. E do ponto de vista da manutenção, todas essas informações devem ser compartilhadas e detidas coletivamente, pois devemos atingir determinado grau de eficiência, segurança, confiabilidade e desempenho. Isso deve ser parte de uma mudança de cultura em que esses sistemas conversem entre si.

P: Isso soa como um grande desafio quando se trata de alavancar dados entre projetos.
Os pProjetos geram muitos dados em diferentes formatos. E não são apenas os dados do projeto que são gerados em nossas ferramentas de criação de dados. A maior parte vem de fora. O desafio é como aproveitar esses dados , de construção e/ou infraestrutura em todo o ciclo de vida do ativo.

P: Como isso é feito na prática?

Há muito para se fazer em todos os lugares, em todos os diferentes tipos e formatos. Devemos integrar isso de forma que seja inteligível e que possa ser encontrado facilmente. Quando buscamos um dado, sabemos o que estamos procurando, onde ele está e como ele é relevante ao longo do ciclo de vida. Esses são os grandes desafios que estamos ajudando a resolver.

P: O que os Proprietários/Operadores, contratados e Epcistas precisarão fazer em termos de mudança de fluxos de trabalho, processos de trabalho e gerenciamento de dados de uma maneira mais poderosa e coesa para gerar insights reais?

Precisamos fazer a transição da execução do projeto para um ecossistema que ainda não existe. Isso significa que cada requisição deve estar conectada a um conjunto padrão de processos de trabalho que os clientes definiram para seus negócios e são aplicáveis em todos os projetos. Esta é uma grande mudança, visto que atualmente os clientes ainda operam com projetos isolados. Estamos trabalhando duro com nossos clientes para derrubar esses obstáculos. 

P: Isso também deve apresentar grandes desafios quando você pensa em projetos de transformação digital.

Temos que reconhecer que a transformação digital é uma processo difícil e demorado de forma geral. Em grande parte, as pessoas ainda estão presas nas suas planilhas para a gestão de dados e não estão aproveitando as vantagens dos sistemas corporativos. 

P: Então como compartilhamos dados que, como você diz, estão presos nas planilhas das pessoas?

A questão é como compartilhar informações que não estão em um sistema corporativo e globalmente acessíveis para aproveitar os benefícios da transformação digital. O Excel realmente faz parte da transformação digital? Eu não diria que ésim. Isso não é definir ativos e atividades de forma digital. Mesmo sendo digital, ainda não faz parte de um ecossistema onde você pode acessar essas informações e visualizar todas as diferentes dimensões das atividades e dos ativos, com os quais estamos lidando do ponto de vista de uma instalação industrial.

P: Do ponto de vista do Enterprise Project Performance (EPP), onde você vê a oportunidade na transformação digital?  

A oportunidade está em tirar projetos do Excel e levá-los para um sistema corporativo. O EPP é um software ideal para mudar as atividades que estão em nível corporativo e estabelecer os alicerces de todo o projeto, porque se você não estiver utilizando um sistema corporativo, não poderá aproveitar os insights oferecidos pela tecnologia no presente e futuro.  

P: Conceitualmente, como as organizações devem pensar em melhorar o gerenciamento de dados em todo o ciclo de vida do ativo, infraestrutura e construção?  

Na Hexagon, nosso sistema de gerenciamento de ativos analisa as condições em tempo real e realiza ajustes sobre como trabalhar com mais eficiência. 

No setor de mineração, por exemplo, podem ter 600 caminhões transportando toneladas de minério pelo país e com os sistemas de telemetria que têm a bordo, o gestor têm uma ideia de quando a manutenção preventiva deve ser feita. Mas e se eu tivesse os metadados com o histórico do trabalho do ativo que foi realizado?

Nesse ponto, posso dizer se podemos realmente executar isso em 750 horas em vez de 600 horas, além de saber o ponto em que vai falhar e até garantir que vai falhar com este componente nessa seção e assim ter uma pessoa de manutenção preparada e equipada com os materiais de substituição para resolver o problema imediatamente.Ou seja, os metadados transformam todas as operações em um procedimento padrão, que é executado de forma quase autônoma.

P: Qual é a maneira racional de abordar isso quando se trata de destravar o potencial dos dados?

Isso remete à principal preocupação do cliente, que é a segurança com as pessoas entrando e saindo de seu sistema, especialmente porque lidaram com o COVID e tantos funcionários acessando a rede de casa. 

Trabalhamos na nuvem desde 2001 e sabemos como migrar os clientes para esse ambiente sem abrir mão da segurança. Eles não precisam se preocupar com o controle de acesso porque o controle de segurança está embutido em nosso sistema. 

P: Em uma utopia, todas essas empresas habitarão um mundo onde estarão integrando dados em todo o ciclo de vida dos ativos. Isso pode se tornar realidade?

As empresas hoje em dia podem ter muitos dados, mas não sabem o que fazer com eles. Eles precisam que alguém entre, análise e procure por anomalias e as contextualize. Os pontos de conexão estão se tornando mais difundidos quando você os relaciona. 

Mas como lidar com tudo isso? Há muitas informações, uma verdadeira mudança chegando. É por isso que você precisa de um ambiente de colaboração para manter esses ativos funcionando. Obter os dados não é a parte difícil. Na verdade, o difícil é saber o que fazer com os dados depois de obtê-los.

P: Quais insights os clientes da Hexagon obtiveram após o gerenciamento de dados aprimorado?

Esses clientes estão percebendo uma melhor previsibilidade, confiabilidade e sustentabilidade porque seus equipamentos podem funcionar com mais eficiência e encontrar muito menos problemas durante seu ciclo de vida. 

P: Qual é o papel da Smart Digital Reality da Hexagon em ajudar a desbloquear o potencial dos dados e como ela é diferente de um Digital Twin?

A Smart Digital Reality vai muito além do gêmeo digital padrão do setor. Ela incorpora recursos autônomos e em tempo real diretamente na plataforma para permitir a identificação e resolução de problemas em potencial rapidamente, aumentando, assim, o desempenho e a vida útil do ativo. 

Podemos receber um aviso em nossa interface quando uma falha ocorrer em um determinado equipamento. A Smart Digital Reality fornece instruções seguras para um técnico acessar o ativo com facilidade, munido de todo o projeto e dados históricos necessários para entender o possível problema, incluindo uma representação visual de todas as variáveis envolvidas. 

Visualizando esses elementos de dados, os nossos clientes podem prever quando um ativo excederá o seu limite de temperatura e causará a falha de uma vedação, por exemplo. Dessa forma podem tomar a decisão de reparar, substituir ou adiar a manutenção até o próximo turno, entendendo como cada opção terá um impacto em termos de tempo de inatividade e custos. 

A Smart Digital Reality permite que os clientes tomem essas decisões de forma clara e ajudem na manutenção preventiva. Se eu puder indicar que uma peça vai falhar na quinta-feira, às três horas, posso planejar o que deve ser fazer hoje para evitar essa falha. Isso é um grande diferencial.

Estas perguntas e respostas foram compiladas a partir de entrevistas com: Corey Short, Enterprise Project Performance (EPP); Jay Schwartz, Projetos; Kevin Price, Enterprise Asset Management (EAM); Paul Miles, Construções e Infraestrutura.