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Conteúdos Hexagon para Você

Três perguntas que as empresas de petróleo e gás devem fazer para melhorar a gestão de riscos operacionais

Três perguntas para ajudar a alinhar a estratégia de gestão de riscos da sua empresa de petróleo e gás

 

 

Empresas de petróleo e gás podem passar grande parte do tempo no limite ao lidar com a gestão de riscos.

 

Substâncias perigosas podem danificar instalações, pessoas ou o meio ambiente; dutos ou máquinas podem falhar; sistemas digitais podem ser hackeados... A lista de riscos parece quase infinita e está em constante evolução.

 

Embora os riscos inerentes sejam comuns entre as indústrias de processo, as empresas de petróleo e gás não são exceção aos níveis elevados de risco. Essa vulnerabilidade maior decorre do manuseio de materiais perigosos que podem causar reações explosivas. Até mesmo um pequeno erro durante a produção pode desencadear uma reação em cadeia de graves consequências, levando a perdas financeiras significativas – sem mencionar as implicações éticas, legais e humanas associadas a tais incidentes.

 

É por isso que a gestão de riscos operacionais – ou ORM (Operational Risk Management) – é tão crucial para a indústria de petróleo e gás.

 

No entanto, mitigar a probabilidade de consequências é uma tarefa complexa que envolve equilibrar inúmeros processos de negócios interconectados.
Como saber se sua estratégia é robusta o suficiente – ou, mais importante, como identificar lacunas na estratégia antes que os riscos se tornem realidade?

Neste artigo, você descobrirá três perguntas fundamentais que qualquer empresa de petróleo e gás deve fazer ao gerenciar riscos operacionais e como utilizá-las para proteger seus negócios, sua equipe e o meio ambiente.

 

Principais fontes de risco para empresas de petróleo e gás

 

Antes de nos aprofundarmos no ORM e nas três perguntas, vejamos como os riscos se apresentam para as empresas de petróleo e gás.

 

Neste setor, os riscos se dividem em cinco categorias amplas:

 

·      Riscos para (e provenientes de) pessoas – Inclui tanto o risco de que sua equipe ou o público seja ferido por um incidente quanto o risco de que uma pessoa prejudique seus negócios ou ativos de alguma forma – intencionalmente, por sabotagem, ou acidentalmente, por erro humano.

·      Risco regulatório – Diferentes partes do setor estão sujeitas a diferentes regulamentações. Por exemplo, empresas midstream nos EUA devem cumprir regulamentações do Departamento de Transporte, EPA, BLM, FERC, entre outros. Empresas upstream devem seguir normas de segurança marítima da Guarda Costeira dos EUA ou do BSEE. Todas essas regulamentações trazem consequências significativas para a não conformidade. Quanto mais difícil for rastrear e comprovar a conformidade, maior o risco de incidentes e multas pesadas.

·      Risco ambiental – Cada parte do setor, de upstream a downstream, pode causar danos ambientais significativos, além do impacto da pegada de carbono associada a extração e ao uso de combustíveis fósseis.  Isso não afeta apenas o meio ambiente, mas também a reputação com os clientes.

·      Risco financeiro – As margens de lucro no setor tendem a ser muito estreitas, especialmente para refinarias. Isso significa que qualquer incidente que cause perda de dinheiro – seja por equipamentos danificados, paralisações ou multas por não conformidade – pode ser catastrófico.

·      Ameaças cibernéticas – Em média, ataques cibernéticos causam seis dias de interrupção e US$ 3,3 millhões em danos financeiros para empresas de petróleo e gás. O papel que as empresas de petróleo e gás desempenham na economia e na sociedade em geral as torna alvos particularmente atraentes para qualquer atacante que busque causar interrupções ou extrair dados sensíveis – seja por razões políticas ou por ganho financeiro. Como resultado, as empresas de petróleo e gás (O&G) devem estar preparadas para se defender contra tudo, desde o sequestro de DNS até vazamentos de dados e ataques a VPNs corporativas.

 

Garantir que sua estratégia de gerenciamento de riscos cubra efetivamente todos esses riscos pode ser desafiador. No entanto, abordar três áreas – igualmente importantes – pode ter um impacto significativo na qualidade da sua estratégia de ORM: otimizar os processos de treinamento e contratação, construir uma cultura de segurança e utilizar a tecnologia certa.

 

1.        As pessoas na minha equipe aumentam ou diminuem o risco?

 

Pessoas são inerentemente imprevisíveis. Diferentemente de máquinas, elas têm a tendência de agir de forma ilógica – tornando-se uma das maiores fontes de risco.

Mas elas também são a única maneira de mitigar riscos. Cada medida tomada depende das pessoas fazerem a coisa certa, da maneira certa, no momento certo.

Sua estratégia de ORM deve ser projetada para facilitar que sua equipe atinja a excelência operacional.

Sua equipe tem o treinamento necessário para executar procedimentos críticos com segurança e precisão? Eles entendem a importância de seguir os procedimentos de segurança? O treinamento está atualizado?

Rastrear cuidadosamente os treinamentos e certificações de cada pessoa é essencial – garantindo que recebam o treinamento necessário sempre que operarem uma nova máquina ou assumirem novas funções.

 

2. As pressões de custo aumentam o risco?

 

Pergunte-se: você criou um ambiente onde as pessoas se sentem confortáveis priorizando a minimização de riscos? Elas se sentem à vontade para relatar riscos potenciais, mesmo que isso reduza a produtividade ou os lucros?

Sem um cuidado adequado, pode surgir o que Hopkins chama de “Cultura de Negação”, onde os funcionários estão mais preocupados em aparentar cumprir as normas de segurança do que realmente segui-las. Nessas culturas, as pessoas tendem a ignorar riscos, subestimando as consequências – frequentemente com resultados devastadores.

 

3. Como estou utilizando a tecnologia para reduzir riscos nas operações?

 

Gerenciar riscos significa estar preparado para qualquer coisa e antecipar o improvável. Isso exige um nível de detalhe que não é possível sem a tecnologia certa.

As melhores tecnologias não apenas possibilitam sua estratégia de ORM, mas a aprimoram, tornando a gestão de riscos mais eficaz, responsiva e fácil de implementar.

 

Exemplos de como a tecnologia pode melhorar o ORM:

 

  • Gêmeos Digitais permitem que você visualize todos os riscos potenciais e todas as medidas tomadas para mitigar esses riscos, reunindo todas as informações e documentações relevantes em tempo real em uma única plataforma.

  • Sistemas de gestão operacional (OMS) permitem que você digitalize livros de registro, transferências de turno, quase acidentes, MOCs (Gerenciamento de Mudanças), permissões e LOTO (Bloqueio e Etiquetagem), em vez de depender de e-mails facilmente esquecidos ou de documentação em papel. Isso torna significativamente mais fácil garantir que todos sempre tenham as informações necessárias para tomar a decisão mais segura possível.

  • Sistemas de gestão de conhecimento são uma excelente maneira de melhorar seu treinamento e reduzir a dependência das pessoas em relação à memória ou a documentos em papel. Um bom Sistema de Gestão do Conhecimento (KMS) torna a documentação de processos e o conteúdo de treinamento acessíveis instantaneamente por meio de um celular ou tablet, garantindo que a informação esteja sempre disponível quando sua equipe precisar.

  • Sistemas centralizados de gestão de ativos facilitam para que cada funcionário se mantenha atualizado sobre o estado de seus ativos. Ao armazenar tudo, desde estruturas de ativos até ordens de serviço, esse tipo de ferramenta permite que sua equipe tome decisões mais seguras e bem informadas ao utilizar qualquer tipo de maquinaria.

  • Sistemas de análises de segurança de processos simplificam a gestão de alarmes de processo, desempenho de malhas de controle, limites críticos de processo e os sistemas de segurança e intertravamentos que você implementou. Essa simplificação permite o monitoramento eficiente das medidas de segurança existentes e a rápida identificação de problemas à medida que surgem.

 

Segurança, eficiência e controle além do ORM

 

Responder a essas três perguntas pode ser uma forma poderosa de melhorar sua estratégia de ORM. Mas implementar a tecnologia certa pode levar isso ainda mais longe. Na Hexagon, ajudamos nossos parceiros a usar dados e tecnologia para alcançar novos níveis de eficiência, visibilidade e controle – permitindo operações mais seguras, lucrativas e sustentáveis.

 

Em nosso webinar ‘Smart Digital Reality™: Soluções para Instalações Industriais’, vamos mostrar como uma estratégia de digitalização holística e unificada pode:--

 

• Melhorar a disponibilidade de ativos;
• Reduzir os custos de manutenção;
• Mitigar esforços de conformidade, gestão de riscos e investigação.

 

Se você está pronto para assumir o controle e colocar seus dados não utilizados em ação, acesse aqui  para assistir ao webinar

 

Sobre o Autor


Bob Hooper possui mais de três décadas de experiência no desenvolvimento e implementação de programas de excelência operacional, manutenção e confiabilidade em diversas indústrias, incluindo petróleo e gás, energia elétrica e bens de consumo. Ele possui formações em Engenharia Elétrica pela West Coast University e Penn State, e é veterano do Serviço Submarino da Marinha dos EUA.

 

About the Author

Bob Hooper has more than three decades of experience developing and implementing operational excellence, maintenance and reliability programs across various industries, including oil and gas, electric power and consumer products. He’s achieved significant results in safety, compliance, cost reduction and enterprise resource planning/asset performance management implementations. Skilled in strategic program management, budget development and leadership, Bob also holds Electrical Engineering degrees from West Coast University and Penn State and is a U.S. Navy Submarine Service veteran.

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